O plasma sanguíneo, componente do sangue que doamos, é essencial para desenvolver pesquisas e produzir medicamentos que tratam a hemofilia, doenças autoimunes, queimaduras graves, entre outras condições sérias de saúde.
Hoje, além de não existir capacidade de coleta de sangue suficiente no país, todo plasma não transfundido deve ser transferido para a Hemobrás, para a produção desses medicamentos, conhecidos como hemoderivados. Infelizmente, a Hemobrás não tem tecnologia para fracionar o plasma e, mesmo quando tiver, a capacidade de fracionar será de 500 mil litros, muito aquém da demanda do SUS.
Sem ter essa capacidade de fracionar, o plasma doado pelos brasileiros é descartado, incinerado e jogado no lixo. Por conta disso, tentando suprir a alta demanda em território nacional, ela terceiriza o processo fora do Brasil e traz de volta produtos sucateados, sem a fiscalização de ninguém que não a própria Hemobrás.
Esse problema afeta planos de saúde e seus pacientes privados, pacientes do SUS, o governo, farmacêuticas, hospitais públicos, hospitais privados, entre outros.
A PEC do Plasma permitirá que a indústria nacional privada também trabalhe nessa produção, trazendo maior disponibilidade e evitando desperdícios, falta de diversos medicamentos e ainda colaborando para diminuir custos federais. E mais:
*EM MÉDIA. FONTE: ANVISA